terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Tradução do Novo Mundo - Por que é superior.

Alguns criticam a Biblia usada pelas Testemunhas de Jeová por terem uma perspectiva teologica diferente


Génesis 10:9
"Apresentou-se como poderoso caçador em oposição a Jeová. É por isso que há um ditado: 'Igual a Ninrode, poderoso caçador em oposição a Jeová.'"
A maioria das traduções traduz este versículo com a expressão "diante de" ao invés de "em oposição a". É de notar que a edição com Referências inclui a seguinte nota de rodapé: "Literalmente "diante de", mas no sentido de desafio e oposição a, como no caso da mesma expressão em Números 16:2; Josué 7:12, 13; 1 Crónicas 14:8; 2 Crónicas 14:10; Jó 23:4. Hebraico: lif·néh; grego: e·nan·tí·on, em geral 'contra'."
Curiosamente, várias traduções utilizam a expressão "contra" ou similares para traduzir a palavra hebraica lif·néh em outros versículos, como por exemplo em 2 Crónicas 14:10:
Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, de 2002
"Asa saiu ao seu encontro e tomou posição no vale de Sefata, em Maresa." ("contra esta multidão", no versículo seguinte)
Almeida, Versão Corrigida e Fiel
"Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa."
Redação IntraText - Bíblia Pastoral da Editora São Paulo, edição de 1993
"Asa foi enfrentá-lo. E se prepararam para a luta no vale de Sefata, em Maresa."
A obra Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume III, página 91, editada pela Sociedade Torre de Vigia em 1990, sob o tópico Ninrode, explica o uso da expressão "em oposição a" para traduzir lif·néh da seguinte forma:
"Ele se distinguiu como poderoso caçador "diante de" (em sentido desfavorável; hebraico: lif·néh; "contra" ou "em oposição a"; compare isso com Números 16:2; 1 Crónicas 14:8; 2 Crónicas 14:10) Jeová. (Gênesis 10:9 nota) Embora, neste caso, alguns peritos atribuam um sentido favorável à preposição hebraica que significa "diante de", os targuns judaicos, os escritos do historiador Josefo e também o contexto do capítulo 10 de Gênesis sugerem que Ninrode era poderoso caçador em desafio a Jeová."

 Jeremias 29:10

"Assim disse Jeová: De acordo com o cumprimento de setenta anos em Babilônia, voltarei minha atenção para vós, e vou confirmar para convosco a minha boa palavra por trazer-vos de volta a este lugar."
Alguns críticos mencionam que a Tradução do Novo Mundo é a única tradução bíblica que verte a expressão "em Babilónia", ao invés de "para Babilónia", como alegam estar declarado no Texto Massorético. Por sua vez, as Testemunhas apresentam várias traduções para que se possa efectuar a necessária comparação, conforme se poderá verificar seguindo o link abaixo.
►Consulte também: Análise de Jeremias 29:10 na Tradução do Novo Mundo.

 João 1:1

João 1:1 na Tradução do Novo Mundo
"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus."
Este é provavelmente um dos versículos mais contestados pelos críticos da Tradução do Novo Mundo. Assim, não surpreende que a Sociedade Torre de Vigia tenha emitido inúmeros comentários sobre a opção tomada pelos tradutores, utilizando diversas publicações ao longo dos anos. Este é um dos versículos mais importantes na defesa da doutrina da Santíssima Trindade que as Testemunhas rejeitam.
Várias traduções em português, vertem este versículo da seguinte forma:
Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, de 2002
"No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus."
Bíblia Ave Maria,
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus."
Almeida, Versão Corrigida e Fiel
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
Bíblia Sagrada Missionários da Difusora Bíblica Franciscanos Capuchinhos, edição de 2002
"No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus."
Os trinitaristas afirmam que estas palavras significam que "o Verbo" ou "a Palavra" (grego: ho lógos) que veio à Terra como Jesus Cristo era o próprio Deus Todo-poderoso. No entanto, as Testemunhas contrapõem que, mesmo que essa ideia pudesse ser daí retirada, ainda assim o versículo não comprovaria a existência de uma Trindade uma vez que a chamada terceira pessoa, o Espírito Santo, não é mencionada ali. Também, ainda do ponto de vista doutrinal, afirmam que a expressão "estar com" ou "estar junto de", contradiz imediatamente que o Verbo pudesse ser Deus porque, arrazoam, se alguém está com outra pessoa não pode, ao mesmo tempo, ser essa outra pessoa.
Ainda assim, a principal razão para a Tradução do Novo Mundo optar por acrescentar o artigo indefinido "um" antes da última ocorrência da palavra Deus tem base gramatical, segundo as Testemunhas. Esta inserção, que não ocorre no texto original, é reconhecida na Tradução pela utilização de parênteses rectos ou colchetes resultando em: "...a Palavra era [um] deus." A justificação para esta inserção é explicada em dois passos:
No versículo em causa, surge duas vezes o substantivo grego theós (em português: deus). Segundo as Testemunhas, a primeira ocorrência refere-se ao Deus Todo-poderoso, com quem a Palavra estava. Isto conclui-se pelo facto de que o primeiro theós é precedido pela palavra ton (em português: o), uma forma do artigo definido grego que aponta para uma identidade distinta, neste caso o Deus Todo-poderoso, sendo uma tradução mais precisa "e a Palavra estava com o Deus".
Por outro lado, não existe artigo antes do segundo theós no versículo. A língua grega koiné possuía artigos definidos como "o", mas não tinha artigos indefinidos como "um". Assim, as Testemunhas e alguns eruditos afirmam que, quando um substantivo predicativo não é precedido por artigo definido, pode ser indefinido, dependendo do contexto.
Portanto, do ponto de vista das Testemunhas, João 1:1 destaca a qualidade da Palavra, que ela era "divina", "semelhante a deus", "um deus", mas não O Deus Todo-poderoso. Isto eliminaria a aparente contradição do texto visto que a Palavra seria um deus que estaria junto ao Deus Todo-poderoso, referindo-se assim o versículo a duas pessoas distintas.
Outras versões bíblicas com similar tradução do versículo
Com esta forma de pensar concordam também algumas traduções em diversas línguas, tais como:
1808: "e a palavra era um deus." - The New Testament in an Improved Version, Upon the Basis of Archbishop Newcome’s New Translation: With a Corrected Text.
1864: "e um deus era a palavra." - The Emphatic Diaglott, versão interlinear, de Benjamin Wilson.
1928: "e a Palavra era um ser divino." - La Bible du Centenaire, L’Evangile selon Jean, de Maurice Goguel.
1935: "e a Palavra era divina." - The Bible—An American Translation, de J. M. P. Smith e E. J. Goodspeed.
1946: "e a Palavra era de espécie divina." - Das Neue Testament, de Ludwig Thimme.
1958: "E a Palavra era um Deus." - The New Testament, de James L. Tomanek.
1975: "e um deus (ou: da espécie divina) era a Palavra." - Das Evangelium nach Johannes, de Siegfried Schulz.
1978: "e da sorte semelhante a Deus era o Logos." - Das Evangelium nach Johannes, de Johannes Schneider.
Num comentário ao versículo, a Bíblia Âncora (em inglês) diz:
"Para preservar em inglês a diferença subtil de theos [deus] com e sem o artigo, alguns traduzem 'A Palavra era divina'."
Alguns afirmam, porém, que estas traduções violam uma regra da gramática do grego koiné publicada pelo perito em grego E. C. Colwell, em 1933. Ele afirmou que, em grego, o substantivo predicativo "tem o artigo [definido] quando se segue ao verbo; não tem o artigo [definido] quando precede ao verbo". A ser correcta esta regra, em João 1:1 o segundo substantivo theós, o predicado, precede o verbo. Assim, segundo Colwell, o texto aqui devia rezar "e [o] Deus era a Palavra." No entanto, a maioria, se não a totalidade das traduções não seguem esta regra em versículos tais como Marcos 11:32; João 4:19; 6:70; 8:44; 9:17; 10:1 e 12:6. Colwell teve de reconhecer isso a respeito do substantivo predicativo, pois admitiu: "É indefinido [um] nessa colocação apenas quando o contexto o exige." Assim, ele mesmo admite que quando o contexto o exige, os tradutores podem inserir um artigo indefinido na frente do substantivo nesse tipo de construção de frase. É isso que as Testemunhas fazem em relação a João 1:1 pois consideram que o testemunho da inteira Bíblia é que Jesus não é o Deus Todo-poderoso.
O facto de que várias traduções inserem o artigo indefinido "um" em João 1:1 e em outros lugares, torna evidente que muitos peritos discordam com a referida regra de Colwell. Por exemplo, Joseph Henry Thayer, teólogo e perito que trabalhou na Versão Padrão Americana American Standard Version, diz simplesmente:
"O Logos era divino, não o próprio Ser divino."
Citações de trinitaristas
As Testemunhas citam ainda as declarações de estudiosos de quem se afirma, ou que assumem pessoalmente, serem defensores da Trindade. Dizem recorrer a tais obras, cujo objectivo não era de forma alguma apoiar doutrinas anti-trinitárias, com o propósito de mostrar que mesmo esses autores admitem hipóteses alternativas de tradução do versículo.
Um destes casos é o do perito jesuíta John L. McKenzie que escreveu no seu Dictionary of the Bible [13]:
"João 1:1 deve ser rigorosamente traduzido 'o verbo estava com o Deus [= o Pai], e o verbo era um ser divino'." — (Os colchetes são dele. Publicado com o nihil obstat e o imprimatur.)
Algo similar acontece com a citação que as Testemunhas fazem do estudo de Philip B. Harner. No seu artigo "Substantivos Predicativos Anartros Qualificativos: Marcos 15:39 e João 1:1", publicado no Journal of Biblical Literature[14], Harner disse sobre cláusulas tais como a de João 1:1:
"...com um predicativo anartro precedendo o verbo, têm primariamente sentido qualificativo. Indicam que o logos tem a natureza de theos. Não há nenhuma base para se considerar o predicativo theos como determinativo."
Harner concluiu na página 87 do artigo:
"Em João 1:1, acho que a força qualificativa do predicativo se destaca tanto, que o substantivo não pode ser considerado como determinativo."
Outro exemplo é o do famoso tradutor bíblico, William Barclay, que escreveu:
"Agora, normalmente, excepto por motivos especiais, os substantivos gregos sempre têm o artigo definido diante de si. Quando um substantivo grego não tem o artigo diante de si, torna-se mais descrição do que identificação, e tem mais o carácter de adjectivo, em vez de substantivo. Podemos ver exactamente o mesmo em inglês [ou português]: Se eu disser: "Tiago é o homem", então identifico Tiago como certo homem específico, em quem estou pensando; mas, se eu disser: "Tiago é homem", então simplesmente descrevo Tiago como sendo humano, e a palavra homem torna-se uma descrição, não uma identificação. Se João tivesse dito "ho theos en ho logos", usando o artigo definido diante de ambos os substantivos, então ele teria definitivamente identificado o logos [a Palavra] com O Deus, mas, visto que não há artigo definido diante de theos, este se torna descrição, e mais como adjectivo do que como substantivo. A tradução seria então, de modo desajeitada: "A Palavra estava na mesma categoria que Deus, pertencente à mesma ordem de ser como Deus". João não está identificando aqui a Palavra com O Deus. Expresso de modo simples, ele não diz que Jesus era o Deus."[15]
Comparação com outros versículos
Um versículo às vezes apontado como exemplo da utilização coerente por parte da Tradução do Novo Mundo do artigo indefinido na tradução do texto grego é o de Atos 28:6. O contexto descreve uma ocasião em que uma cobra venenosa mordeu a mão do apóstolo Paulo e os habitantes de uma localidade da ilha de Malta ficaram convencidos que ele morreria. Quando isso não aconteceu, a Bíblia afirma:
"Mas eles esperavam que fosse inchar com uma inflamação ou cair repentinamente morto. Depois de terem esperado por muito tempo e terem observado que nada nocivo lhe acontecia, mudaram de idéia e começaram a dizer que ele era [um] deus."
Coerente com a forma como traduziu João 1:1, a Comissão de Tradução do Novo Mundo inseriu o artigo indefinido "um" porque entendeu que o contexto exige a sua aplicação. Visto que no grego original os artigos indefinidos eram inexistentes, usam-se ali os parênteses rectos ou colchetes para que o leitor entenda que se trata de uma inserção. No entanto, as mesmas traduções acima mencionadas, que em João 1:1 fazem questão de não colocar o artigo indefinido, não seguem a mesma regra ao traduzir esta passagem, nem sequer indicando a liberdade tomada de colocar o artigo indefinido, conforme se pode verificar em seguida:
Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, de 2002
"Quanto a eles, esperavam que Paulo viesse a inchar, ou caísse morto de repente. Mas, depois de muito esperar, ao verem que não lhe acontecia nada de anormal, mudando de parecer puseram-se a dizer que ele era um deus."
Bíblia Ave Maria,
"Julgavam os indígenas que ele viesse a inchar, e que subitamente caísse morto. Mas, depois de esperarem muito tempo, vendo que não lhe acontecia mal nenhum, mudaram de parecer e disseram: Ele é um deus."
Almeida, Versão Corrigida e Fiel
"E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus."
Bíblia Sagrada Missionários da Difusora Bíblica Fransciscanos Capuchinhos, edição de 2002
"Enquanto eles esperavam que viesse a inchar ou a cair repentinamente morto. Depois de terem aguardado muito tempo e verem que nada de anormal lhe acontecia, mudaram de opinião e começaram a dizer que ele era um deus."
Assim, para as Testemunhas, os trinitaristas não têm base para se queixar do uso de "um" antes de "deus" porque todas as outras traduções bíblicas usam os artigos indefinidos "um" e "uma" centenas de vezes antes de palavras, embora não sejam encontrados em parte alguma no texto original grego. Não apenas isso, mas estas traduções inserem repetidas vezes o artigo definido "o" ou "a" antes de certas palavras onde isso não ocorre no grego. Por exemplo, os muitos casos da ocorrência da palavra "espírito" ou das palavras "espírito santo". Há casos no texto grego em que o artigo definido "o" não ocorre antes destas palavras. Segundo as Testemunhas, muitos tradutores alteram o sentido do texto por inserirem o artigo "o", fazendo-o rezar "o espírito" e "o espírito santo". Em tais casos escrevem também a palavra "Espírito" com letra inicial maiúscula, dando ao leitor a impressão de que se refere a uma pessoa inteligente, à Terceira Pessoa de uma Trindade.
Ao considerarem João 1:1, as Testemunhas crêem que Jesus é de facto um deus, ou seja é de natureza divina, tal como os anjos são chamados de deuses. Ensinam também que o próprio Satanás é chamado de deus na Bíblia, mas isso não significa que ele seja o Deus Todo-poderoso. Para elas, Jesus continua a ser uma pessoa espiritual poderosa, tal como era antes de nascer como humano, mas sempre esteve e estará sujeito ao seu Deus e Pai, Jeová.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"E a palavra era divina"

Palavras de Jason Beduhn Erudito da Northern Arizona University



"É verdade que a tradução mais formal, literal, das palavras em João 1:1c seria “ e a palavra era um deus”.As regras gramaticais envolvidas nesta passagem pesam muito contra a tradução mais comumente vista, “e a palavra era Deus”.Todavia, tradução não é apenas verter uma passagem palavra por palavra.Envolve também consideração mais ampla da sintaxe e o significado de uma passagem como um todo.”A construção gramatical usada aqui pode ser chamada o uso qualitativo ou categórico do indefinido.Basicamente isto significa que X pertence a categoria Y, ou X é um Y.Os exemplos que usei em uma carta que circulou bastante são:

“Snoopy é um cachorro”, “O carro é um Volkswagen”, e “João é uma pessoa esperta”.
A tradução comumente conhecida “e a palavra era Deus” é tão errônea para esta construção como seria dizer em Inglês : “Snoopy is dog” (O certo é dizer Snoopy is a dog”) "The car is Volkswagen"; ou dizer "John is smart person." .O artigo indefinido é mandatório visto que estamos falando sobre um membro de uma classe ou categoria.“As vezes em Inglês podemos usar a mesma função sintática dispondo de um adjetivo predicativo no lugar de uma frase de substantivo indefinido.O que Harner chama de “o sentido qualitativo” é o mesmo que eu chamo de o sentido categórico. Nos muitos exemplos por todo o Novo Testamento de mesma construção gramatical que achamos em João 1:1c, o substantivo indefinido usado é sempre uma classe ou categoria a qual se diz que o sujeito pertence. Porém em diversos destes exemplos, a categoria é usada para sugerir a qualidade que o sujeito possui. Tal como nas muitas expressões “um filho de X” achadas no Novo Testamento.
“Devido a esta evidência, não podemos desconsiderar a possibilidade de que para João a qualidade era o foco central e não a categoria. Para sermos honestos com o grego original, não podemos estreitar a gama da tradução aceitável de João 1:1c não mais que dizer que ou “a palavra era um deus” OU “e a palavra era divina”. E posso se necessário explicar de modo extensivo, porque estas duas traduções resultariam na mesma coisa para João.Mas também reconheço que elas deixam a interpretação aberta para uma gama de possíveis entendimentos.Receio não poder fazer nada a este respeito.Se eu dissesse que a Tradução do Novo Mundo é a única possível, estaria cometendo a mesma ofensa daqueles que disseram que “e a palavra era Deus” é a única tradução possível.”O ponto principal de meu trabalho é fazer-nos ir além destas assertivas e seguir o grego original.E segui-lo apenas aonde este nos leva.O que eu posso dizer é que “e a palavra era Deus” e extremamente difícil de justificar visto que vai de encontro a evidente gramática da passagem.Uma ou outra das duas traduções que mencionei são aceitáveis, porque o grego as permite.Ao passo que é obvio que não permite a tradução tradicional.O que o seu correspondente precisa compreender, ao lidar com outros neste assunto é que a frasear “e a palavra era divina”,concorda 100% em significado com “e a palavra era um deus” e apenas 50% com “e a palavra era Deus”.
O que deve ser descartado da ultima fraseologia é a identidade absoluta entre a Palavra e Deus que as traduções tradicionais tentam impor.João claramente não tenta fazer esta identificação absoluta.E isto é precisamente o porque ele manipula cuidadosamente sua palavra na passagem descartando isto.Mas sim, João esta colocando a “Palavra” na categoria de “deus” ou “divino” e isso é certo seja a fraseologia “um deus” ou “divino”.“Lembre-se a palavra não é uma pessoa humana... é uma essência ou ser super-humano (portanto, divino).A linha final de analise é que “a palavra era um deus”É exatamente o que o grego diz.”“E a palavra era divina” é um possível significado desta fraseologia grega. ”E a palavra era Deus” é quase certamente descartado pela fraseologia que João usa.E não é equivalente a “e a palavra era divina”, isto porque sem nenhuma justificativa no grego original,ela restringe o significado de uma qualidade ou categoria (deus/divino) para um individuo.(Deus).
Jason BeDuhn



Associate Professor of Religious Studies, and ChairDepartment of Humanities, Arts, and ReligionNorthern Arizona University.10/2/2001

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